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Enviada em: 05/02/2019

Consoante ao poeta Cazuza, "eu vejo o futuro repetir o passado." A violência contra a mulher não é um problema atual. Desde o século XIX, quando as mulheres mobilizaram-se na luta por seus direitos, essa vicissitude é uma realidade. Diante disso, torna-se passível de discussão os desafios enfrentados hoje, no que se refere à violência obstétrica.        Para Aristóteles, a política deve ser utilizada, de modo que, por meio da justiça, o equilíbrio seja alcançado. Entretanto, a realidade vivenciada pelas parturientes, rompe essa harmonia, devido a violência que elas sofrem, sejam elas: físicas, psicológicas ou verbais. São violentadas quando não explicam com clareza o procedimento que será realizado, e não dão autonomia para que elas decidam. Quando fazem piadas sobre elas, ou por negar a presença de um acompanhante, o que é garantido por lei.  Outrossim, destaca-se a insuficiência de leis e fiscalização. É imprescindível que as parturientes recebam um tratamento adequado e que sejam apoiadas nesse momento. Elas são inferiorizadas e afetadas psicologicamente e fisicamente, gerando efeitos principalmente na vida sexual e reprodutiva. De acordo com o obstetra francês, Michel Odent, "Para mudar o mundo é necessário antes, mudar a forma de nascer", evidenciando a necessidade da violência obstétrica.  Em virtude dos fatos mencionados, com o fito de coibir a violência obstétrica, cabe ao Ministério da educação em parceria com as faculdades de medicina e enfermagem, oferecer palestras ministradas por psicólogos, a fim de conscientizar estes futuros profissionais acerca da ética e do apoio as parturientes. Logo, o governo aliado com o ministério de saúde deve divulgar campanhas em emissoras de televisão e redes sociais, com o intuito de conscientizar as gestantes sobre seus direitos.