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Enviada em: 04/02/2019

O Brasil é tido como um país liberal pelos estrangeiros, por ser "aberto" à falar de sexo, por valorizar mais o futebol e o samba do que a educação. Entretanto, eles não sabem que o sexo ainda é um grande tabu no Brasil, assim como o parto que é desvalorizado por muitos profissionais da saúde-médicos e enfermeiros. No Brasil, a violência obstétrica é uma maneira desumana de se ter um bebê e pouco discutida pelas mulheres.        Em primeira análise, cerca de uma a cada quatro mulheres, sofre com algum tipo de violência obstétrica no Brasil, muitas vezes acreditando que é algo comum do parto- sofrimento. Elas chegam ao hospital e são "forçadas" a darem a luz imediatamente, através do soro com ocitocina- hormônio sintético utilizado para acelerar as contrações do útero- que causa muitas dores. A OMS- Organização Mundial da Saúde - sugere algumas medidas a serem tomadas pelo governo, dentre elas: enfatizar os direitos das mulheres a uma assistência digna e respeitosa durante toda a gravidez e o parto.        Além disso, as mulheres não discutem sobre a violência obstétrica, elas "maquiam" aquilo que é uma realidade no país, mas falam que querem um parto cesariano, devido ser mais discutido que é o ideal para sentir menos dores, no momento do parto. Segundo as ativistas, o parto também é sexo, pois envolve os mesmos hormônios - prolactina, endorfina- o mesmo suor, o mesmo gemido. No entanto, os médicos falam para as mulheres que é constrangedor e feio- gritar, gemer- então elas se privam e acabam guardando a dor e todas as sensações para si, acarretando, então, em uma grande repressão.            Para Michel Odent, para mudar o mundo, é preciso, antes, mudar a forma de nascer. Dessa forma, é necessário que o governo federal, junto ao Ministério da Saúde, imponham leis que assegurem os direitos às mulheres de darem a luz, por meio de um tratamento adequado e qualificado, impedindo a desvalorização dos sentimentos e o desrespeito com a mulher. Para que o país se torne empático e respeitoso.