Materiais:
Enviada em: 09/03/2019

Não tem como negar, que no Brasil, muita mulheres sofrem violência física ou verbal durante o parto. De acordo com uma pesquisa da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, uma a cada quatro mulheres já sofreram violência obstétrica, sendo que essa realidade ocorre, pois há falta de políticas públicas e também pela incompetência médica em hospitais no país.  Em primeiro lugar, está na lei federal 11.108/2005, que mulheres durante o parto e após, devem ter um acompanhamento médico, tanto do profissional que realizou o procedimento, como também das enfermeiras, porém não é o que ocorre, pois de acordo com um documentário "Nascer no Brasil" da distribuidora "Fiocruz", as mães relatam que sentiam muitas dores, chamavam pelos profissionais e ninguém a as atendiam. Além disso, muitos hospitais não possuem infraestrutura para realização de um parto, em que uma pesquisa da Universidade Estadual de Londrina, revela, que, o Hospital das Clínicas de Pernambuco contém superlotação na maternidade.  Ademais, durante o processo obstétrico, o paciente sofre com diversas violações de seus direitos , pois recebem xingamentos e também por não ter liberdade de escolha durante o parto. Como ocorreu com Eva Maria Cordeiro, em que de acordo com o jornal "O Globo", ela falou que o médico responsável, a desrespeitava, dizendo "Cale a boca, quem manda aqui sou eu" e até realizou o parto mais rápido do que deveria. Isso ocorre, pois os médicos estão desprezando ainda mais seus pacientes, já que muitos tentam realizar partos de maneira mais acelerada para descansar e não precisar ficar trabalhando muito. Portanto, medidas devem ser tomadas para resolver o impasse. O Ministério da Saúde deve criar novos locais de cirurgia obstétrica para evitar superlotação, além disso deve-se contratar mais profissionais para que ocorra um acompanhamento médico em cada paciente, como mais enfermeiras para auxiliarem durante o processo e psicólogos para antes e depois do procedimento para que a mãe possa se sentir bem e não ter depressão pós-parto. Não só, a Câmera dos deputados mas também com a Associação dos Direitos Humanos, devem criar um departamento específico para avaliações de atendimento médico, em que a paciente deve denunciar e reclamar caso sofra alguma violência obstétrica para que o responsável possa ser punido de acordo com as leis, pagando uma indenização ou cumprindo pena.