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Enviada em: 13/03/2019

Tribos indígenas,localizadas na Colômbia,tem como ritual a retirada de parte do órgão sexual feminino depois do nascimento das garotas,por acreditarem que esse ato é uma purificação.A violência obstétrica, é uma prática comum também no Brasil,no entanto,ocorre nos hospitais onde as parturientes deveriam receber apoio.   A constituição federal,promulgada em 1988,diz que é dever do Estado promover plena assistência de saúde aos cidadãos, dentre eles as gestantes que tem atendimento prioritário durante o pré-natal.Todavia,o sonho de ser mãe, pode vir a se tornar um trauma,quando as parturientes passam por situações violentas durante a gravidez e no momento do parto.O que torna esses casos mais comuns é o fato do desconhecimento das mulheres sobre esse tipo de violência,visto que, muitas acham que são condutas normais para a realização do parto normal ou da cesária.   Segundo,a rede de mulheres Parto do Princípio,25% das grávidas sofrem algum tipo de violência obstétrica,que tanto pode ser física,como quando a equipe médica faz procedimentos desnecessários ou sem o consentimento da paciente ou psicológica, ao proibir gritos e o acompanhamento de um familiar.É notório, que o problema está na formação dos profissionais de saúde que passam a ter uma visão mecanizada dos pacientes,devido a grande demanda de atendimento e as péssimas condições do Sistema Único de Saúde.   Portanto,medidas são necessárias para resolver tal problemática.O Conselho Federal de Medicina (CFM)  juntamente com o de Enfermagem (COFEN),deve oferecer capacitações de forma regular aos profissionais de saúde,com foco na saúde das gestantes e nas abordagens necessárias.Ademais,o Ministério da Saúde, deve promover campanhas para que toda a população saiba da existência da violência obstétrica,incentivando dessa forma as denúncias contra aqueles que praticam.Dessa forma, os casos de violência obstétrica poderiam ser reduzidos significativamente no Brasil.