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Enviada em: 20/03/2019

Tribos indígenas localizadas na Colômbia têm como costume de a retirada de parte do órgão sexual feminino,por acreditarem que esse ato é uma purificação espiritual.A violência obstétrica é uma prática comum também no Brasil,no entanto,ainda é desconhecida por grande parte da população tendo como principal cenário os hospitais.   Denomina-se violência obstétrica qualquer tipo de violência que agrida as gestantes de forma física ou psicológica,sendo desconhecida por parte da população que ainda é pouco informada sobre o assunto. O tabu sobre qualquer tipo de problemática que envolva o ato do sexual,seja desde a concepção do bebê ou do seu nascimento,contribui para a desinformação das parturientes à respeito dessa prática. Ademais, a falta de educação sexual também influência para que esses atos passem despercebidos, pois,muitas vezes as parturientes não têm ideia das condutas que serão tomadas durante o parto normal ou a cesariana.   Além disso,os atendimentos as pessoas na área da saúde estão marcados pela falta de empatia,onde as relações estão em cada vez mais líquidas e individualistas,segundo o filósofo Zygmunt Bauman. Desta maneira,a prática médica está diretamente ligada ao pensamento de Bauman,visto que os procedimentos feitos nas gestantes estão se tornando mecanizadas, devido a grande demanda de atendimento nos hospitais e a falta de estrutura das maternidades que dependem do Sistema Único de Saúde.   Portanto,medidas são necessárias para resolver esse impasse.O Ministério da Educação deve em conjunto com o Ministério da Saúde promover ações nas escolas e nas comunidades ,por meio de palestras com profissionais de saúde,para informar a população sobre como ocorre a violência obstétrica e quais os procedimentos para denunciar essa prática.Ademais, o Conselho Federal de Medicina deve fazer eventos para que profissionais da saúde se capacitem para a promoção do parto humanizado,que atende as vontades das grávidas desde que não ponha em risco a vida da mãe e do bebê,com essas medidas os casos de violência obstétrica poderiam diminuir no Brasil.