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Enviada em: 18/04/2019

A cada dia é possível notar que tem crescido cada vez mais o conhecimento sobre o parto, no entanto a violência obstétrica tem persistido dia após dia. Mesmo com tantas novas informações e esclarecimentos, a falta de conhecimento das mulheres em relação aos seus direitos junto com o despreparo da equipe de saúde psicologicamente e tecnicamente, tem causado grande impacto na vida de varias mulheres. Um processo que era natural do corpo feminino tem se tornado assustador por varias mulheres, que tem sofrido com procedimentos desnecessários durante o parto. Devido a falta de informação grande parte das mulheres não conhecem os seus direitos na hora do parto, o que as deixam na mão de profissionais que muitas vezes violam seus direitos sem que elas percebam e nem possam opinar.  Outra causa é que na maioria esses profissionais não estão preparados o suficiente, psicologicamente e tecnicamente para conduzir um parto em que a protagonista seja a mulher e não o medico. Esse despreparo tem feito com que a equipe de saúde, indique procedimentos que são desnecessários com a desculpa de que isso ajudará a mulher a ter um parto mais rápido e menos doloroso, o que na maioria não é verdade sendo que segundo Organização Mundial de Saúde cerca de 15 a 10% da mulheres necessitam desses procedimentos como meio de preservação a vida.  Conclui se então que é necessário que o Ministério da Saúde promova uma atualização obrigatória, para os profissionais que atuarem nessa área sob risco de multa, para que possam oferecer um atendimento mais atualizado e humanizado.Aliado também a criação de projetos de conscientização com as pacientes e a família, para que possam identificar e ajudar a melhorar o atendimento e cumprimento das leis que garantem a parturiente um parto mais respeitoso, em que ela venha ser a protagonista, para que assim viva bem a experiência de dar a luz e de ser mãe.