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Enviada em: 03/05/2019

A medicina obstétrica no Brasil teve seu início no ano de 1808 com a inauguração das escolas de medicina e cirurgia.Desde então,a obstetrícia evoluiu para o melhor atendimento à saúde da mulher e acomodação para um bom parto. No entanto,a crescente violência obstétrica questiona o trabalho da saúde no Brasil,a qual é falha na valorização da bioética. Isso é comprovado mediante à violência sofrida pelas mulheres em procedimentos cirúrgicos desnecessários,assim como pelas agressões psicológicas,o que torna,portanto, o parto algo doloroso,e essa conjuntura um problema social.   A priori,avalia-se o quanto a medicina do Brasil é falha enquanto agente promovedor da saúde e bem estar da população,vide o tratamento oferecido às mulheres em trabalho de parto. Em 24 de junho de 2011,o Ministério da Saúde instituiu o projeto "Rede Cegonha", o qual deveria promover mudanças no atendimento obstétrico, garantindo proteção e segurança na realização dos partos. Entretanto, o que é visto dentro dos hospitais é a negligência com os direitos das mulheres,tendo em vista que muitas são vítimas da episiotomia-corte do períneo- para uma "melhor" abertura do canal vaginal,procedimento,em muitos casos,desnecessário e ,em casos mais graves, sutura no canal vaginal com o intuito de tornar o local mais "apertado" para o prazer do cônjuge. Desse modo,nota-se como os médicos utilizam da desinformação da mulher para submetê-la a processos dolorosos e prejudiciais à sua saúde e do bebê.   Em conjunto com isso,as agressões psicológicas são propagadas tanto pelos médicos como pelos enfermeiros,os quais não valorizam a ética profissional e o respeito com o paciente.De acordo com a pesquisa "Nascer no Brasil",a cada quatro mulheres,uma é vítima da violência obstétrica. Logo,frases como:"Na hora estava gostoso",são utilizadas pelos agentes da saúde como forma de explicar que a dor sentida é fruto dos atos realizados pelas mulheres. A partir disso,consequências como a depressão pós-parto e o medo de ter um filho nos hospitais brasileiros,são constantes,o que não deveria acontecer,pois é de extrema importância assegurar à saúde da mulher e o nascimento do bebê.  Sendo assim,cabe ao Ministério da Saúde junto com as universidades de medicina por meio da "Rede Cegonha",promover nos ambulatórios municipais campanhas mensais sobre a saúde da mulher grávida e transmitir segurança para a realização do parto. Para isso,deve-se aliar toda a comunidade civil e parentes da mulher, com o intuito de todos adquirem conhecimento do processo e como poderão ajudar na realização. Isso será feito por meio de palestras educativas e atendimentos individuais e familiares. Ademais,poderá ser realizado por ONGs  campanhas com o slogan "Eu apoio o parto seguro",a fim de obter ajuda social de ambas as partes do sociedade nessa causa,repassando conhecimento e segurança para as mulheres. A partir disso, a medicina irá garantir segurança obstétrica no Brasil.