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Enviada em: 08/05/2019

A violência obstetrícia, comum no Brasil, é fruto do machismo e da falta de assistência médica, em violação aos direitos da mulher. O tema portanto precisa ser debatido a fim de combater o problema e conscientizar a população feminina do seu direito e a equipe médica dos seus deveres.       No Brasil 55% dos partos são feitos por cesariana, contrapondo as recomendações da Organização Mundial de Saúde e a vontade da parturiente que tem seu corpo violado num momento tão importante. Segundo a OMS os casos em que  tal cirurgia é recomendada não ultrapassam 15%. Em paralelo a maioria desses partos são feitos sem o consentimento da mulher.       A cesariana desnecessária é apenas uma das muitas formas de violência que as brasileiras sofrem durante o parto, algumas ferem leis já existentes enquanto outras precisam de respaldo legislativo urgente; visando o bem estar das gestantes. Entre os principais abusos relatados pelas mulheres durante o parto estão a humilhação e a falta de acompanhante.       A primeira se da por meio de piadas e xingamentos, frases como: "fez agora aguenta", "você não é mulher suficiente para aguentar um parto!?" além de outras ofensas e palavras de baixo calão, foram relatadas por mulheres em entrevista ao jornal da Record.       A ultima é ilegal. Hospitais ou equipes médicas que proíbem a presença de acompanhante devem ser denunciados, desde 2005 o direito a acompanhante é garantido por lei; a persistência desses casos ocorre pela falta de informação repassada a gestante, evidenciando a necessidade do debate como forma de conscientização.       Assim sendo medidas de combate às situações de desrespeito às grávidas devem ser aplicadas. Em conjunto com a legislação já existente, cabe ao Governo Federal aprovar  e aplicas os dois projetos de lei, ainda em discussão na Câmara dos deputados, a fim de ampliar os direitos das gestantes. E, em paralelo, cabe ao Ministério da Saúde promover debates e seminários para conscientizar as futuras mães acerca de seus direitos.