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Enviada em: 13/05/2019

De acordo com John Stuart Mill, filósofo britânico, sobre o seu corpo e mente, o ser humano é soberano. Entretanto nos hospitais brasileiros tal ideologia não é posta em prática, haja vista a violação da integridade humana, devido a existência da violência obstétrica. Dentro dessa realidade, convém analisar a perda de empatia da sociedade e a infraestrutura educacional brasileira, que intensificam a problemática.       A educação superior na área da saúde é subfinanciada no Brasil, portanto a carência de hospitais universitários, bem como a falta de profissionais qualificados torna-se uma realidade. Nesse cenário negligente, a formação íntegra dos estudantes torna-se utópica, o que proporciona a sociedade profissionais de saúde incapacitados a suprir demandas sociais. Evidencia-se através da Organização Mundial de Saúde (OMS), que o parto cesárea prevalece em detrimento do normal, pois este requer menos esforço de quem realiza o procedimento, porém é danoso a mulher devido à cicatrização delicada, por exemplo.       A contemporaneidade é marcada pela falta de empatia, graças ao exacerbado individualismo. Isso ocorre porque, conforme Zygmunt Bauman, a lógica hiper capitalista subverteu o sentimento empático, o que causou, por consequência, menos afeto.       À luz do exposto, é necessário reformular as políticas publicas de saúde, a fim de proteger a dignidade da mulher gestante e, com isso, devolver sua soberania. Portanto, compete ao Ministério da Educação disponibilizar a população um aplicativo útil para mostrar a receita e os gastos envolvendo a educação superior tanto para denunciar instituições que não proporcionam ensino e infraestrutura coerente com seus gastos.