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Enviada em: 22/05/2019

Desde a antiguidade o campo medicinal é de grande interesse do ser humano, a datar pelos egípcios com o processo de mumificação, o que permitiu o conhecimento sobre o corpo humano, até a introdução de maquinas cada vez mais tecnológicas nesse víeis, que possibilita a praticidade. Entretanto, mesmo com o notório avanço no âmbito médico, o ser humano ainda se depara com diversos desafios, como a violência obstétrica, que lamentavelmente, é considerada a área com maior infrações, seja pela fácil manipulação das pacientes, como também o desconhecimento da população sobre a gravidez junto ao acompanhamento médico.       A priori, é medular o entendimento sobre o próprio machismo, este que é um problema que está presente e gera, majoritariamente, a violência na esfera obstétrica nas instituições médicas, tendo em vista que é um transtorno que ocorre a começar pela gestação até o pós-parto das mulheres gestantes e é feito a partir da objetificação do seu corpo, desconsiderando e reprimindo por completo as suas escolhas, além de jogos psicológicos que transfere a culpa do profissional, que acaba saindo ileso, para a paciente, no qual torna-se bastante suscetível a adquirir pavor a uma nova gestação junto ao impacto negativo no seu dia a dia, como a rejeição do seu corpo.       A posteriori, vale ressaltar a naturalização e manipulação desse tipo de violência que ocorre diariamente nos hospitais brasileiros, tornando-a mais perigosa, pois diversas vítimas passam por tal circunstância sem perceber, e quando perceptível, são silenciadas propositalmente a partir da ausência de acompanhante, em que profissionais utilizam do seu poder de conhecimento e confiança da parturiente para com condutas que consideram práticas, porém, na maioria dos casos são desnecessárias e desaconselhadas. Tal situação, é visto no caso de Luma Gonçalves, jovem de 22 anos que deu entrevista para o "Brasil de fato", no qual foi agredida de varias maneiras, desde a não autorização de um de seus amigos para acompanha-la, até a morte de seus filhos gêmeos após o nascimento.       Deste modo, torna-se conclusivo a busca por soluções afim de erradicar dificuldades por parte do atendimento médico no período de gestação, a contar pela criação de um aplicativo e guia de orientação, fornecido durante atendimentos do pré-natal pelo Ministério da Saúde, com informações sobre as práticas corretas e incorretas feitas pelo  profissional da área. Somado a isso, deve haver uma reforma de políticas públicas de saúde com objetivo de evidenciar uma proteção real e maior, no que tange mulheres  que sofreram abusos obstétricos e assim aumentas o número de denuncias feitas.