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Enviada em: 20/06/2019

O iluminismo foi um movimento do século XVIII que lutava pela igualdade entre os indivíduos, neste entendeu-se que uma sociedade só progride se houver mobilização pelo problema do outro.No entanto, ao se analisar a questão da violência obstétrica no Brasil,vê-se que a falta de leis mais rígidas contra esses casos de abuso, atrelado ao fato de muitos hospitais utilizarem métodos ultrapassados,fazem com esse ideal iluminista seja visto apenas na teoria.    A priori, segundo o filósofo grego Aristóteles, a política deve ser utilizada de forma que o equilíbrio seja obtido em sociedade. Todavia, ao se analisar os dados da Partos do Princípio, nos quais foram obtidos que 25% das pacientes sofrem algum tipo de violência física ou psicológica. A partir disso,observa-se que o ideal aristotélico não foi implantado em sociedade, haja vista que não há uma fiscalização frequente e nem leis específicas para o combate desta realidade. Logo, faz-se necessário a dissolução dessa conjuntura.   Outrossim, é válido ressaltar que muitos hospitais persistem em utilizar práticas antiquadas. Nesse contexto, segundo Émille Durkheim,o fato social é uma maneira coletiva de agir e de pensar. A partir dessa linha de raciocínio,conforme dados da revista Época,73% dos indivíduos não tiveram acesso a procedimentos não medicamentosos.Nesse segmento, vê-se que muitos profissionais preferem utilizar o método mais simples e isto é passado entre os indivíduos.   Portanto, medidas são necessárias para atenuar os casos de violência obstétrica no Brasil. Logo, o Poder Legislativo deve realizar reuniões para analisar os casos de abuso de poder e criar leis específicas para o seu combate, a fim de proporcionar segurança e apoio para mulheres que lidam com esse tipo de situação; ademais, o Ministério da Saúde deve visitar os hospitais com o auxílio de profissionais, além de ouvir a opinião das mulheres acerca de como foi seu tratamento, para assim aplicar punições naqueles que utilizarem métodos ultrapassados.