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Enviada em: 29/05/2019

Sabe-se que, conforme articulado por John Stuart Mill: "Sobre o seu corpo e mente, o ser humano é soberano." Todavia, tal ideologia não é posta em prática dentro dos hospitais brasileiros, visto que dezenas de mulheres são decorrentemente vítimas de violência obstétrica durante o trabalho de parto de seu filho, devido à precariedade na formação de médicos profissionais e afetuosos incorporados à sociedade.    Em princípio, é notório que com a insana e devastadora corrupção realizada pelos governantes da nação, inúmeras instituições sociais encontram-se em sinônimo de instabilidade em relação à sua infraestrutura física e econômica. Em vista disso, umas das entidades que sofrem com tamanha imoralidade são as faculdades de medicina, as quais apresentam ausência de docentes qualificados e carência em suas grades acadêmicas. À frente a análogo cenário, perfaz-se que há barreiras significativas em meio a graduação dos estudantes, que tornam-se especialistas não capacitados a atender seus pacientes, desencadeando, assim, o uso da agressividade para com eles.    Ademais, o corpo social contemporâneo exala uma evidente escassez de afetuosidade e empatia humana, o que gera, de fato, certa influência à violência obstétrica, uma vez que os doutores não colocam-se no lugar do ser humano que está com dores extremamente agudas durante o trabalho de parto, constatando que, muitas vezes, tais médicos exercem a profissão apenas por status social, abandonando, então, as mães em situações obscenas. Pode-se mencionar o caso de Anne Rimmi, a mulher a qual não pôde segurar seu filho no colo quando ele nascera pois estava com os dois braços amarrados à mesa de cirurgia. Cenas como essa são cada vez mais comuns no Brasil e amedrontam a maioria dos indivíduos do sexo feminino que pretendem dar à luz determinado dia.    Destarte, é indubitável que as hostilidades obstetrícias ocorrem devido à precariedade na formação de médicos profissionais e afetuosos incorporados à coletividade. Para solucionar tal impasse, é dever do Estado formar peritos da saúde aptos a trabalhar com diversas pessoas distintas, por meio de um investimento integral no campo da medicina, proporcionando aulas adequadas aos graduandos, a fim de que eles possam ingressar no mercado de trabalho respeitando os direitos humanos. Além disso, a Polícia Federal, junto com o Supremo Tribunal Federal necessita investigar episódios de impetuosidades dentro dos hospitais e maternidades, com a finalidade de disseminar ordens de prisão a todos os responsáveis por semelhantes injúrias. Dessa forma, o momento de maior felicidade na vida das mulheres não irá se transformar em um filme de terror.