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Enviada em: 30/05/2019

No Brasil uma a cada quatro mulheres sofrem com a violência obstétrica, sejam elas tanto físicas quanto emocionais. Além da precária infraestrutura dos hospitais, as mulheres tem seus direitos violados, como por exemplo, de ter um acompanhante no momento do parto. Levando a constatar que as medidas adotadas não estão sendo eficazes, além de contribuírem para desequilíbrios emocionais e dores que poderiam ter sido evitadas.        Desde sempre a mulher é estigmatizada como sendo o sexo que nasceu para sentir dor, com isso, não é dada a devida atenção a esse momento delicado. Portanto, a falta de empatia para com as gestantes se faz presente tanto por parte de homens quanto das próprias mulheres, que mesmo com todas as informações de como o parto pode se tornar algo menos doloroso, ainda não sabem dar o apoio necessária a essas gestantes.        Além do mais, por conta da falta de investimentos na Saúde Pública do Brasil, os pré-natais são muitas vezes feitos em consultas rápidas e com poucas orientações, com isso, dificulta a escolha por parte da mulher das opções para com o parto. Além disso, várias técnicas ainda usadas na obstetrícia do Brasil, já são consideradas defasadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS), colaborando para aumentar o número de óbitos, principalmente de bebês prematuros.        Nota-se, portanto, a necessidade que o Ministério da Saúde (MS), promova campanhas alertando a população desse tipo de violência, buscando promover mais empatia por parte da sociedade como um todo. Além do mais, que o MS fiscalize melhor os hospitais para que as corretas técnicas preconizadas pela OMS estejam sendo realizadas com eficácia e segurança. Por fim, haja o aumento dos repasses das verbas do Governo para a Saúde Pública, afim de que melhore a capacidade e infraestrutura dos hospitais, visando um melhor atendimento das futuras mães do país.