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Enviada em: 01/06/2019

No Brasil contemporâneo, a violência obstétrica atinge inúmeras mulheres, gerando danos físicos e psicológicos. Isso se deve a uma violência mascarada de cuidado por parte desses profissionais, acarretando traumas vitalícios para as vítimas. Ademais, existem procedimentos como a episiotomia que só devem ser realizados com indicações específicas. Além disso, outra forma de manifestar essa violência é o não cumprimento da Lei do Acompanhante, que pressupõe o direito a um acompanhante pela paciente durante todo o processo de trabalho de parto. No entanto, ainda é frequentemente desrespeitada. Logo, são necessárias ações governamentais e da Organização Mundial de Saúde, visando o enfrentamento dessa situação.                De acordo com a Agência Nacional de Saúde Suplementar, cerca de 1 em cada 4 gestantes passam pela episiotomia, que consiste em um corte na vagina a fim de aumentar a passagem do bebê. Porém, esse procedimento só deve ser realizado em casos específicos como por exemplo, o sofrimento fetal. Contudo, a maioria dos profissionais utilizam esse método sem precisão, apenas como uma estratégia para o parto ocorrer mais rapidamente. Tal episódio ocasiona sofrimento para as mães, que sofrem um trauma psicológico por saberem que seus filhos não nasceram de maneira espontânea.                Outrossim, outra maneira de manifestar a violência obstétrica é o não cumprimento da Lei do Acompanhante, em vigor no Brasil desde 2005, que garante o direito ao acompanhante durante o processo de trabalho de parto, o parto e pós-parto imediato. O cumprimento dessa lei é comumente desrespeitada, aumentando as chances de violência, já que a vítima não teria como se manifestar estando em uma situação tão delicada. Esses episódios impossibilitam também os pais dos bebês ou familiares próximos, de assistirem ao parto, o que ocasionada frustração nesses indivíduos.          Destarte, observa-se que a violência obstétrica no Brasil é frequente. Desse modo, são necessárias ações  publicitárias do governo, que exponham os tipos comuns de violência, como a episiotomia em casos sem precisão, para que as gestantes esteja cientes caso sofram esse tipo de agressão. Ademais, a OMS juntamente com o Ministério de Saúde, deve promover a fiscalização nos hospitais, coletando depoimentos de mulheres que realizaram seus partos ali. Em caso de violência, o hospital responsável deve responder criminalmente. Logo, o  o combate à violência obstétrica atrelado à humanização, será a saída para a diminuição dos índices de violência obstétrica.