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Enviada em: 03/09/2019

No filme "Juno", a protagonista, na qual leva o nome da obra, é surpreendida por uma gravidez com apenas 16 anos, enfrentando dificuldades sociais e psicológicas. Fora da ficção, isso é uma realidade no Brasil. Sofrendo com a gestação precoce, muitas vezes por falta de informação, o abandono da escola é quase inevitável.       Primordialmente, é necessário observar o grande impacto educacional que a maternidade causa na vida de uma estudante. Em pesquisas feitas pelo Unicef, entre 33% de meninas que pararam de estudar, 26% é por motivo de gravidez. Decorrente disso, a adolescente inicia sua vida adulta sem nenhuma qualificação profissional, virando financeiramente dependente de um marido, família ou de um emprego com baixa remuneração.       A falta de informação sobre meios de prevenção da gravidez é um dos principais causantes do problema. Em estudos conduzidos pelo pela Unifesp, apenas 14% de jovens relataram ter recebido informação sobre sexo na escola, um número assustador em um cenário onde conversas sobre relação sexual não é tratado em casa.       Portanto, é mister que o Estado tome providências para melhorar o quadro atual. O Ministério da Saúde, juntamente com escolas, deve desenvolver palestras informando sobre proteções sexuais e métodos contraceptivos em unidades escolares voltadas aos alunos, para que os adolescentes estejam conscientizados de como evitar a gravidez e também doenças sexualmente transmissíveis.