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Enviada em: 05/09/2019

No contexto social brasileiro, no início do século xx, fizeram acompanhar de uma crescente urbanização e de mudanças na maneira das famílias se organizaram. Tal fato, que a gravidez precoce é um problema de saúde pública uma vez que causa riscos à saúde da mãe do bebê e tem impacto socioeconômico. Isto é, a gravidez na adolescência está associado diretamente com a baixa renda, baixa escolaridade e pouca perspectiva no futuro.    Em primeira análise, a mulher grávida precocemente pode apresentar sérios problemas durante a gestação. A exemplo, dados do Ministério da Saúde mostraram um total de 274 mortes relacionados com a gravidez em 2004. Tal situação, pode ter risco de prematuridade do bebê, baixo peso, morte pré-natal, depressão pós-parto entre outros são perigos que a mulher pode enfrentar com a gravidez precoce. Assim, percebe-se que quando Pablo Neruda diz " você é livre para fazer suas escolhas, mas é prisioneiro das consequências", pois reflete na liberdade individual mas que traz consequências diante da sociedade, além das leis de julgamentos da população.    Em segunda análise, adolescentes que engravidam têm alto risco de uma série de danos e as mais pobres são as mais atingidas. Além disso, entre as parturientes atingidas pela rede SUS no período de 1993 a 1998, houve aumento de 31% dos casos de meninas entre 10 e 14 anos, nesses 5 anos 50 mil adolescentes foram parar nos hospitais públicos devido a complicações de aborto clandestinos, de acordo com o Dr Dráuzio Varella em reportagem para o UOL. Nesse sentido, a baixa renda e escolaridade faz com que haja elevados índices de mortalidade infantil, na qual sem instrução dificilmente a menina pobre conseguirá mudar seu destino de miséria e ignorância. Dito isso, nota-se que a falta de informação de como usar os métodos contraceptivos pode trazer consequências irreparáveis para essas mães que abortam seus filhos clandestinamente.    Fica claro, portanto, a necessidade de medidas para mitigar a redução de gravidez na adolescência. Logo, cabe o Ministério da Saúde dedicar-se mais à prevenção da gravidez na adolescência, como a preparação de profissionais para atendimento, acesso a métodos anticoncepcionais e aos preservativos, além do estímulo a promoção de atividades culturais e esportivas a fim de minimizar os índices da gravidez precoce. Ademais, é necessário que as escolas juntamente com o Ministério da Educação introduza aulas dialogadas e divulgação de material educativo de como usar os métodos contraceptivos para adolescentes entre 10 e 14 anos, para que não seja considerado um tabu na vida deles. Somente assim, o Brasil conseguirá superar os desafios e orientar a população da prevenção da gravidez na adolescência.