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Enviada em: 08/09/2019

No cenário vigente, é notável que, apesar dos casos de gravidez na adolescência estarem reduzindo nos últimos anos, eles continuam a atingir quantidades significativas. Sendo assim, a gravidez precoce torna-se um impasse que requer intervenções públicas, uma vez que esse fenômeno compromete não só a vida da mãe e de sua criança, mas também de toda a esfera social ligada a eles.           Em primeira análise, segundo o filósofo Immanuel Kant, o homem não é nada além daquilo que a educação faz dele. Desse modo, torna-se evidente que a educação além de promover uma melhora no caráter, auxilia também em questões como o planejamento familiar, ou seja, a educação pode ser apontada como um fator determinante em relação ao combate à gravidez na adolescência. Logo, uma jovem que recebeu uma educação de qualidade, terá um melhor planejamento familiar e se conscientizará a respeito do uso de métodos contraceptivos, assegurando uma família e uma gravidez mais estruturadas e programas.        Outrossim, de acordo com a ONU (Organização das Nações Unidas), o Brasil possui um dos maiores índices de desigualdade social do mundo (Índice de Ginie). Sendo assim, uma considerável parcela de adolescentes, por possuírem uma menor concentração de riquezas recebem uma menor instrução a respeito de prevenções contra a gravidez e doenças sexualmente transmissíveis do que as classes mais favorecidas economicamente. Assim, as classes mais pobres tendem a ter mais filhos na adolescência, ocasionando problemas como a evasão escolar das jovens mães, que agravam ainda mais o cenário de desigualdade social no país.        Em suma, a gravidez na adolescência é um problema social que prejudica o bem estar e a organização de diversas famílias, e portanto, requer ações governamentais. Destarte, faz-se necessário que o Estado promova campanhas de conscientização, por meio de palestras escolares a respeito da importância do uso de métodos contraceptivos, a fim de reduzir o índice de fecundação na adolescência. Dessa maneira, as famílias brasileiras terão um maior planejamento familiar, contribuindo para o desenvolvimento social da nação.