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Enviada em: 23/09/2019

Prevenção e remediação       O longa-metragem estadunidense "Juno" retrata a vida de uma adolescente grávida. Ao longo do filme, são apresentadas diversas situações as quais colocam o espectador no lugar da protagonista. Sentimentos como culpa, desprezo e até pensamentos suicidas, são comuns entre meninas que engravidam acidentalmente.          A realidade brasileira não é tão distante da apresentada no filme. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografía e Estatística, a cada cinco gestantes, uma é menor de 19 anos. Assim como a protagonista Juno se viu sozinha diante da situação, diversas outras meninas não sentem o auxílio dos país, ou possuem uma relação aberta com os mesmos em que a discussão sobre sexualidade seja possível.       A falta de abertura para o dialogo e a pouca informação sobre a sexualidade e os meios de proteção, acabam por serem agentes ativos nos números de gravidez precoce. Além da pouca informação, é comum também a evasão escolar. Após o parto é comum as adolescentes não retornarem à escola, isso se dá pela necessidade de trabalhar e manter a criança, ou pelo medo de sofrer preconceito.        Nesse contexto, é notório o papel do estado em prevenir a gravidez precoce e remediar, ajudando as mães que não terminaram seus estudos. Com a intenção de informar a população, cabe ao Ministério da Saúde em ação conjunta com os postos de saúde municipais: educar a população sobre sexualidade e, também distribuir métodos contraceptivos com a intenção de reduzir de forma efetiva os casos. Também deve-se atender as mães que largaram seus estudos, por meio de instituições de ensino a distância em ação conjunta com o Ministério da Cultura, com a finalidade de ajuda-las a melhorarem suas respectivas condições de vida.