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Enviada em: 14/05/2018

A água assim como o oxigênio é essencial para os seres vivos, dependemos dela para viver e progredir, pois está presente diariamente em nosso cotidiano. Tendo em vista que 70% da superfície do planeta são constituídos de água. Dessa água toda, o maior volume é de água salgada e somente 2,5% são de água doce e, desses míseros 2,5%, a maioria está “escondida” na forma de água subterrânea. Ou seja, a maior parte da água facilmente disponível e própria para consumo é mínima perto da quantidade total de água existente na Terra. Em razão disso, a preocupação com a crise hídrica no Brasil que se agravou no em 2014, as pessoas começaram a se preocupar com a falta desse recurso fazendo assim com que a água, que não tinha muito valor para umas pessoas passasse a ser algo primordial.         Para entender como o país alcançou esse grau de fragilidade hídrica, não basta olhar para a seca. Como sempre, há um conjunto de medidas que se somaram para construir o cenário: a gestão da água feita como se os recursos fossem inesgotáveis, ou seja, como se sempre fosse possível expandir a captação, a perigosa aproximação entre oferta e demanda e uma gestão de crise que revelou fragilidades quando a escassez ficou mais acentuada. “A população não tem a real dimensão da crise e nem está sendo preparada pra enfrenta-la. Isso no mínimo é irresponsável”, disse Sandra Maria Feliciano, Diretora do Instituto de Biofísica Carlos Chagas Filho (Uerj).Para exemplificar este cenário, basta olhar o caso da cidade de São Paulo onde enfrentou diretamente a crise a ponto de famílias terem que regular o uso frequente da água. Sendo assim, pensarem em uma forma para se ter água, para utilização de coisas básicas como: lavar o carro com a água da chuva e lavar varanda reutilizando a água da maquina.         Além disso, os rios e lagos brasileiros vêm sendo comprometidos pela queda de qualidade da água disponível para captação e tratamento. Na região amazônica e no Pantanal, por exemplo, rios como o Madeira, o Cuiabá e o Paraguai já apresentam contaminação pelo mercúrio, metal utilizado no garimpo clandestino, e pelo uso de agrotóxicos nos campos de lavoura. Nas grandes cidades, esse comprometimento da qualidade é causado por despejos de esgotos domésticos e industriais, além do uso dos rios como convenientes transportadores de lixo.        Logo, a solução mais eficaz seria o governo fomentar e implementar soluções múltiplas com escala e impacto que atinjam diversos setores de uma só vez. Mas também cabe aos consumidores de água, empresas e organizações da sociedade civil desempenhar seu papel de corresponsabilidade. Também é fundamental que a má experiência contribua para o fortalecimento da cidadania.