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Enviada em: 14/05/2018

Desde o Iluminismo, entende-se que uma sociedade só progride quando um se imobiliza com o problema do outro. No entanto, quando se observa o impasse da crise hídrica no Brasil, hodiernamente, verifica-se que esse ideal iluminista é constatado na teoria e não desejavelmente na prática e a problemática persiste intrinsecamente ligada à realidade do país. Nesse sentido, convém analisarmos as consequências que a falta de água pode causar à sociedade.       É indubitável que a questão constitucional e sua aplicação estejam entre as causas do problema. Segundo o filósofo Aristóteles, a política deve ser utilizada de modo que, por meio da justiça, o equilíbrio seja alcançado na sociedade. De maneira análoga, é possível perceber que no Brasil, mesmo com as crises hídricas, a população canarinha não está devidamente preocupada com o futuro próximo, isto é, a ação por parte das pessoas só ocorre no momento em que mídia transmite situações de instabilidade, enquanto as atitudes deveriam ser constantes.    Outrossim, destaca-se a poluição como grande impulsionador do problema. De acordo com Durkheim, o fato social é uma maneira coletiva de agir e pensar, dotado da exterioridade, generalidade e coercitividade. Seguindo essa linha de pensamento observa-se a falta de educação de vários cidadãos ao lançarem lixos, esgotos e metais pesados aos rios, ficando assim impróprios para o consumo, com enormes riscos de doenças, como por exemplo o rio Tietê, no estado de São Paulo.      Conforme o ideário Newtoniano, um corpo tende a permanecer em seu estado, até que uma força atue sobre ele. Por conseguinte, é mister uma aplicação de força contra o desperdício de água no Brasil, buscando uma solução para o impasse. Destarte, o Ministério  da justiça, deve criar severas leis punindo àqueles que contribuem para uma sociedade distópica, lançando lixos nas ruas, nos rios e desperdiçando água. Ademais, o Ministério da educação têm a obrigação de instituir aos professores de todas as escolas brasileiras que trabalhem sobre os males causados pela falta de água, a fim de que o tecido social se desprenda de certos tabus, para que não viva a realidade das sombras, assim como na caverna de alegoria da caverna de Platão.