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Enviada em: 21/05/2018

A água cobre 70% da superfície terrestre, sendo um recurso essencial a vida, sua abundância confere a Terra o título de Planeta Azul. Entretanto, a má utilização desse insumo compromete sua disponibilidade, seja esse mau uso causado por falta de comprometimento do governo, ou ainda pela cultura do desperdício da população.        O império Egípcio construiu-se a beira do rio Nilo, valendo-se de um avançado sistema hídrico, transformou-se a região árida numa área fértil e produtiva. Denota-se então, que a correta utilização da água também provém de políticas de uso. Entretanto, no Brasil, constrói-se uma imagem oposta, uma vez que o país apresenta alta disponibilidade do insumo e baixas regulamentações de utilização, o que reflete em crises hídricas, como a que marcou São Paulo, nos anos de 2014 a 2016, em que, até mesmo, os "estoques" das represas foram utilizados.          Não obstante, nota-se uma cultura do desperdício entre a população, onde a água é utilizada de forma indiscriminada para lavar calçadas, automóveis, lages, além do gasto exagerado em situações cotidianas. Essas práticas são um reflexo da baixa conscientização dos indivíduos sobre o problema de tais atitudes. Esse esbanjamento, de um material finito, gera uma instabilidade no fornecimento hídrico, que muita das vezes passa por racionamentos, a fim de evitar medidas mais drásticas.        Desta forma, uma solução viável para o problema seria por meio de uma intervenção do Estado, criando um programa em uma semana específica, onde a população em geral seria instruída sobre a correta utilização da água. Nesse período seriam ministrados seminários, workshop, cursos com autoridades no assunto, como funcionários das empresas de distribuição, coordenadores e gestores dos recursos municipais e  estaduais, visando inteirar os cidadãos sobre o assunto.