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Enviada em: 17/05/2018

Na obra "Memórias póstumas de Brás Cubas", é exposto a indignação do personagem quanto à humanidade,tal que é refletida no dilema:"Não tive filhos,não transmiti a nenhum ser o legado da nossa miséria".    Considerando o modo como a sociedade brasileira se porta,em favor da preservação da água,é possível ver como acertado o legado de Brás Cubas,haja vista, a constante contribuição para a escassez da mesma e a falta de conscientização quanto aos seus atos. Infelizmente, é evidente que,apesar da escassez hídrica atual a população tem adotado um posicionamento inerte quanto à situação,persistindo no desperdício e na falta de mobilização em favor da preservação,sendo comum a visualização de situações como lavagem de calçadas com mangueira e despejo de esgotos nos rios,atitudes que configuram-se contraproducentes para a reversão da situação.   Outrossim,é incontrovertível que grande parte da sociedade age de maneira inconsequente,sob a falsa ideia que a água potável nunca irá acabar,não levando em conta as transformações sofridas pela água, que durante o ciclo hidrológico muda de estado físico e de lugar,o que pode torná-la um recurso de difícil ou até impossível acesso.    Segundo o filósofo Immanuel Kant "O ser humano é aquilo que a educação faz dele". Depreende-se portanto o papel imprescindível da mesma na vida do cidadão,e que está ausente nos atos supracitados.  Dado o exposto,medidas fazem-se necessárias para  resolução do impasse.   O Ministério da Educação deve incluir na grade curricular das escolas um maior número de aulas de educação socioambiental,sendo que parte destas sejam realizadas com familiares dos alunos,a fim de impactar toda a comunidade.   Além disso,em parceria com ONGs as escolas devem realizar palestras abertas ao público, com profissionais ambientalistas,para que todos sejam alertados das consequências da crise hídrica e aprendam com seus erros.