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Enviada em: 18/05/2018

Segundo a ANA(Agência Nacional das Águas), o Brasil é considerado a maior potência hídrica do planeta, dados estimam que o país detém aproximadamente 12% da água doce do mundo, no entanto, a partir de 2014, passou a viver a maior crise hídrica de sua história. Tal escassez deixou lições que instruirá a população sobre o uso consciente desse recurso no consumo doméstico e em setores da economia, além da melhor gestão desse meio pelo governo.       Primeiramente, a crise hídrica brasileira que se instalou a partir do ano de 2014, sobretudo nas regiões Sudeste, Nordeste e Centro-Oeste, não só foi resultado de um evento climático, a estiagem, como também da falta de planejamento integrado em todos os setores que utilizam a água. O consumo adequado da água no ambiente doméstico, mesmo em época com altos índices pluviométricos é uma das lições deixadas pela escassez hídrica para a população, uma vez que o desperdício traz riscos de desabastecimento e racionamento de água.       Ademais, os setores econômicos são os principais responsáveis pelo o uso de água, principalmente a agropecuária  e a indústria que correspondem por mais de 80% da água consumida no Brasil, segundo dados da ANA. Assim, as atividades econômicas estão diretamente ligadas ao consumo hídrico, que podem resultar em impactos na geração de empregos e no desenvolvimento de uma região, se não houver a utilização de técnicas que reduzam o consumo e evitem a crise pela água.       Embora o país possua as maiores reservas de água do planeta, a maior parte da população não reside nos pontos onde a água encontra-se disponível de forma mais abundante. Com isso, a crise hídrica no Brasil expôs a falta de planejamento do governo na gestão desse recurso, uma vez que o racionamento está associados a falta de reservatórios em regiões de maior concentração populacional. Em suma, as falhas do governo na administração da água servirá de aprendizado para o melhor gerenciamento desse recurso a fim de coibir novos racionamentos.       Dessa forma, é inegável que aprendemos com atual crise hídrica, através das lições deixadas no gerenciamento tanto doméstico e econômico quanto da gestão desse meio natural pelo governo. Para isso, é necessário sensibilizar a sociedade para o consumo responsável da água para evitar escassez, através de campanhas em locais públicos, informando como economizar e suas vantagens. Também é preciso que os setores econômicos adotem medidas que diminuam o consumo de água, por meio de planejamento sustentável dos recursos hídricos, como o reuso e captação das chuvas. Além disso, cabe ao governo melhorar a forma de gestão da água, com investimentos em sistemas de captação, reservatórios e cisternas, para que não haja racionamento.