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Enviada em: 21/05/2018

Para o filósofo Tales de Mileto, a água era a essência de todas as coisas. Entretanto, por mais que essa premissa seja verdadeira, grande parte da população brasileira não tem consciência quanto à importância da preservação desse bem. Logo, o Estado deve achar maneiras de arrefecer os grandes impactos causados pelo desperdício de água , a fim de não agravar a atual crise hídrica.         Em primeira análise, percebe-se que a água é um recurso natural com baixo custo no país. Com isso, mesmo com a crise de abastecimento, há um enorme desperdício desse recurso. Dentro desse contexto, Graciliano Ramos descreve no seu livro Vidas Secas, como a falta desse líquido reduz o ser humano a um quadro de miséria. Contudo, mesmo sendo fundamental para a vida, é nítido sua desvalorização.    É preciso sensibilizar a população para que esta assuma responsabilidade diante dessa mazela. Desse modo, uma redução no consumo de “necessidades supérfluas” já diminuiria o uso desse recurso. Prova disso, são os dois mil litros de água utilizados na produção de uma  simples camiseta de algodão. Nesse contexto a ONU afirma que essa crise é mais uma questão de gerenciamento do que de escassez, visto que muitas indústrias utilizam enormes quantidades de água.      É mister, portanto, a ação conjunta do governo e da sociedade para garantir um desenvolvimento sustentável. Assim, mudança nos padrões de consumo, através de campanhas estimuladas meios midiáticos, poderia “forçar” as indústrias a diminuir as produções. Atrelado a tal atitude, multas severas deveriam ser aplicadas pelo Ministério do Meio Ambiente à indústrias e domicílios que ultrapassassem um determinado limite de consumo, obrigando-os a reutilizar a água. Ademais, o Ministério da Educação deve acrescentar na grade horária escolar debates acerca do uso consciente e da importância de uma preservação desse recurso. Afinal, todo cidadão precisa ser ciente da premissa do filósofo Sartre: “Seus atos comprometem toda a humanidade”.