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Enviada em: 20/05/2018

Tales de Mileto, na Grécia Antiga, apontou a água como substância fundamental. Dessa forma, pode-se notar a importância dela  para os seres humanos. No entanto, apesar desse recurso ser crucial, não o preservamos. Prova disso, são as crises hídricas ocorridas no Sudeste brasileiro. Além disso, tampouco, a sociedade aprendeu com a falta de água, seja pelo sentimento individualista, seja por falta de incentivo do poder público.     Primeiramente, segundo com Zygmunt Bauman, uma característica inerente ao homem contemporâneo é o individualismo, e, consequentemente, parcela da população tende a ignorar o fato de que se não pouparmos água, nas atividades domésticas e cotidianas, poderá faltar esse recurso para alguém, quiçá, situado na mesma cidade ou região vizinha.     Em segundo plano, de acordo com Herbert de Souza, sociólogo brasileiro, um país não muda pela sua economia ou sua ciência, muda sim, pela sua cultura. Dessa maneira, é indubitável que haja um planejamento do governo para que uma cultura de desperdício seja deixada de lado por parte da sociedade.       Através dos argumentos supracitados, podemos ver que a população não aprendeu com a atual crise hídrica. Portanto, o Ministério do Meio Ambiente, em parceria com ONG's (Organizações Não Governamentais) devem fazer propaganda e divulgar amplamente na TV, rádio e internet sobre os riscos de não cuidarmos dos recursos hídricos, a fim de criar uma cultura de não desperdício. Ademais, as companhias de abastecimento de água devem dar descontos, proporcionais à quantidade de litros poupados, com o intuito de vencer o individualismo característico da humanidade. Assim, pouparemos o recurso dito como essencial por Tales de Mileto.