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Enviada em: 16/04/2019

Compreendida como uma substância essencial à manutenção da vida animal e vegetal, a água é um recurso natural explorado, desde a antiguidade, pelo homem em suas diversas atividades econômicas, de lazer e/ou de subsistência. Devido ao histórico de mau gerenciamento do uso da água, nos últimos anos, alguns país, especialmente o Brasil, em suas grandes metrópoles, enfrenta problemas de crise hídrica, que afeta diretamente as condições e a qualidade de vida da população. Assim, a omissão dos órgãos competentes, e também dos cidadãos, torna-se inviável diante da busca por soluções para amenizar e sanar esse problema de escassez do bem natural mais precioso à humanidade.    Essa crise brasileira referente ao abastecimento de água deve-se ao desmatamento ambiental em virtude do crescimento urbano desordenado, como se pode observar na cidade de São Paulo. Dessa forma, quando surge a chuva, a água que infiltraria no solo e abasteceria o lençol freático (futura nascente), escoa superficialmente e transporta sedimentos do piso, que desembocarão em rios, causando prejuízo à capacidade de transporte destes. Além disso, o desperdício do bem puro também contribui para a carência hídrica. Muitas vezes, vista como um recurso inesgotável, posto a vasta disponibilidade nacional, a água é empregada de forma inconsciente por boa parte dos indivíduos. A demora nos banhos, o uso constante para lavar calçadas e automóveis e a utilização indevida para irrigar os campos agrícolas, sendo este responsável, segundo o site de notícias Globo, por 70% da perda de água potável, são exemplos do desperdício.    Posto isso, uma das consequência da crise hídrica é a diminuição da produção de energia elétrica, já que mais da metade da matriz energética do Brasil é proveniente da hidroeletricidade. Concomitantemente a esse fato, haverá o racionamento de água e, também, de energia, como formas de tentar controlar o caos. Ademais, a retração na produtividade de bens de consumo não duráveis e necessários a sobrevivência potencializa o rol de efeitos graves da escassez de água, posto que a garantia do cultivo e da colheita de alimentos perecíveis é permitido devido a esse recurso natural.    Em vista disso, cabe aos agricultores investirem em técnicas como o gotejamento, visando controlar o uso da água para a irrigação. Quanto aos cidadãos compete a conscientização, para que compreendam a importância da utilização equilibrada dos recursos hídricos para a sua qualidade de vida. Já aos órgãos competentes concerne a realização de propagandas que objetivem mostrar aos cidadãos os perigos decorrentes do mau uso da água e, posteriormente, estabelecer taxas àqueles que aumentem o consumo necessário, assegurando assim, a economia e longevidade desse bem natural precioso.