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Enviada em: 18/07/2018

Desde o início do século XVI, com a chegada oficial da colonização portuguesa no Brasil, cultiva-se a ideia de que nossos recursos naturais são infinitos. Com isso, essa exploração nos permite refletir, em nossos dias, sobre como a crise hídrica representa um problema a ser enfrentado de forma mais organizada no país. Nesse sentido, convém analisarmos as principais causas e consequências desse impasse em nossa sociedade.    Deve-se pontuar, de início, que a disponibilidade hídrica associada à distribuição demográfica está entre as causas da problemática. A região Sudeste, por exemplo, possui maior concentração populacional no Brasil, porém a disposição da água é pequena. Com isso, infelizmente, locais com poucos recursos enfrentam dificuldades para obter esse líquido para a sociedade.    Outro ponto relevante é a consequência da escassez desse composto inorgânico. As indústrias alimentícias necessitam de água para suas produções e a falta desse recurso gera a diminuição dos alimentos, além de impactar economicamente o país. Ademais, apenas 3% de toda água do mundo é doce, contudo grande parte não é acessível para os seres vivos e esse número pode decrescer com a exploração das fábricas. É indubitável que as questões da crise sejam revisados.    Para Oscar Wilde, o primeiro passo é o mais importante na evolução de um homem ou nação. Portanto, o Ministério do Meio Ambiente deve desenvolver projetos com apoio do Estado para economizar água e usá-la de forma inteligente. Outrossim, o Governo Federal deve criar leis, que sejam fiscalizadas, para deter o desmatamento dos mananciais, além da racionalização dos usos industrial e agrícola da água. Dessa forma, a crise hídrica poderá ser solucionada.