Materiais:
Enviada em: 26/07/2018

Na longa-metragem "MadMax", a obra retrata a estória de uma civilização em um  lugar, o qual pessoas se auto-escravizam por troca de água, visto que se tornou um material escasso na região. Á vista disso,  o filme dramatiza um possível futuro do planeta, uma vez que a água vem sendo poluída e desperdiçada pela sociedade, que já sofre as consequências dos seus atos com o racionamento e a falta desse líquido. Nesse sentido, o corpo social está aprendendo aos poucos com a crise hídrica atual, porém, ainda precisa de ajuda em vários aspectos.             Em primeiro plano, em 2015, a hidrelétrica Cantareira passou por um dos maiores racionamentos após seu índice de água chegar a 5% da sua capacidade de armazenamento, segundo jornal G1. Dessa maneira, a cidade de São Paulo sofre com efeito de anos de negligência ambiental, desde os desmatamentos e soterramento de nascentes para o desenvolvimento da cidade até a poluição massiva dos rios e córregos. Logo, percebe-se que a crise hídrica não é um acontecimento inesperado e sem motivos, pois ela vem dando sinais de insustentabilidade a anos, entretanto, foi ignorada até que o pior acontecesse. Sendo assim, de acordo com o filósofo Aristóteles, através da justiça pode-se alcançar o equilíbrio, ou seja, aplicando a tese á temática, a justiça ambiental é a saída para que a sociedade entre em harmonia novamente.                   Ademais, a destruição do meio-ambiente não único problema da temática. Isto posto, entende-se que o uso inadequado da água e da energia é, também, um problema a ser resolvido, posto que tanto casas como indústrias vêm usando essa matéria de forma inconsciente. Dessa forma, além do Estado ter a obrigação de consertar seu estrago histórico-ambiental, deve, também, conscientizar esses indivíduos e desenvolver maneiras atrativas de bonificar comportamentos sustentáveis, pois, "O custo do reparo é muito maior que o custo do cuidado", segundo a ambientalista Marina Silva.                        Entende-se, portanto, que cabe ao Ministério do Meio Ambiente, junto com a Secretaria de Energia Elétrica e as empresas de água e energia, por intermédio de incentivos fiscais, beneficiar as franquias que descontaminarem a água de uso antes de ser jogada aos rios e, assim como o Protocolo de Kyoto, formar um acordo que propõem um índice de economia de água e energia e oferecer créditos para os que bateram uma meta estabelecida, para que possam vender esse bônus ambiental para outras corporações que não chegaram ao objetivo desejado. Além disso, cabe ao Ministério das Comunicações,junto a Secretaria de Energia Elétrica e de Saneamento,por meio de propagandas nas redes sociais e redes televisivas, promoverem o desconto nas contas de luz e água para indivíduo que economizarem. Desse modo, todos poderão aprender e lidar com consumo sustentável da água.