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Enviada em: 03/08/2018

Desde os primórdios da civilização, o homem já demonstrava preocupação acerca do uso e distribuição da água, a exemplo disso, no Egito antigo a população usufruía das cheias do rio Nilo para abastecer os moradores e garantir que não houve-se uma falta de água para os mesmos. No Brasil, Hodiernamente, a crise hídrica representa uma realidade preocupante, ocasionada por uma postura negligente por parte do corpo social, que acaba por suscitar questionamentos, tais como, se o atual embate representará um amadurecimento e mudança na sociedade sobre o uso sem prudência da água.   Indubitavelmente, a atual crise hídrica vivenciada no país, tem raízes no desperdício ocasionado pela população, tanto no meio doméstico quanto no meio agrícola, que aumenta o consumo sem se preocupar com as consequências ou apenas demonstram preocupação a partir do momento que os afeta diretamente. Outro fator que funciona como impulsionador do impasse é a poluição dos rios, que afeta justamente na produção de energia e também na distribuição de água para a a sociedade.   Contudo, por conseguinte da problemática, além da menor produção de energia e os racionamentos de água, o meio agrícola é altamente afetado e acaba por reduzir na produção de alimentos e em virtude disso, a população, que sofrerá as consequências, passará a mudar a postura em relação ao problema supracitado e posteriormente demonstrará maior preocupação. Na obra literária "Vidas Secas", de Graciliano Ramos, é perceptível as extremas dificuldades pelo qual uma família é submetida e evidencia a necessidade de mudanças desde já.   Dessarte, medidas são necessárias para resolver o impasse, o Ministério da Educação (MEC) deve instituir nas escolas, palestras ministradas por professores, destinadas aos alunos e responsáveis, com o escopo de formar jovens mais conscientes com a problemática e influenciar de maneira positiva os responsáveis, salientando as consequências, que já estão sendo vivenciadas por grande parte da sociedade, e que afeta diretamente diversas esferas sociais. Ademais, é necessário que o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), desenvolva políticas públicas, de preservação de recursos, e técnicas novas nas formas de irrigação, que possibilitem a reutilização da água e incentive, por meio de subsídios agrícolas, os agricultores que praticarem as ações propostas para assim garantir no futuro uma sociedade menos negligente com o embate.