Materiais:
Enviada em: 17/08/2018

Inerentemente ligado à amplitude territorial e a vasta diversidade ecológica presente no Brasil, o ideal de inesgotabilidade instaurou-se em paralelo ao déficit de fornecimento de educação pública. Tal perspectiva mostra-se aflorada por aspectos romantizados da, literatura do século XIX sob conceitos ufanistas da pátria. No entanto, deixada em segundo plano, a criticidade sobre a correta utilização dos recursos naturais trás a tona diversas crises, como a hídrica.    Em contraponto ao que retrata Gonçalves Dias na Canção do Exílio, os descasos a respeito de políticas de cunho sustentável mostram a outra face dos ecossistemas brasileiros. Diante disso, segundo pesquisas do Sistema Nacional de Informações sobre o saneamento, 55% da população não dispões de tais recursos sanitaristas. Acoplado a isso, o descarte indiscriminado de lixo nos corpos d'água reafirmam a potencialização das periódicas problemáticas por ausência de água apta ao consumo dos seres vivos.    Concomitantemente a isso, as constantes reduções de investimentos nas patentes da educação básica e científica no Brasil reforçam as crises naturais e antrópicas. Logo, sob tal perspectiva, o sistema de saúde público mostra-se saturado e insustentável, uma vez que a redução de acesso à água potável pelas minorias representativas reflete em diversos surtos de doenças, como a diarreia e a leptospirose. Não obstante, acoplados aos fatores inerentes à falta de consciência humana, observa-se as ineficazes políticas de distribuição hídrica pelo Estado, o que culmina por prejudicar os pequenos agricultores responsáveis pela venda no mercado interno, tornando-se uma crise generalizada.     Consoante a essa questão, urge a tomada de medidas que reduzam as ocorrências de crises por água no Brasil. Para tanto, políticas educacionais devem ser instauradas pelo ambiente escolas em consonância com a família. Desse modo, campanhas extracurriculares devem ser realizadas em relação à questão do "lixo no lixo", dispersão de notícias sobre o descaso com os esgotos nos rios, lagos e mares e, inclusive, trabalhar com a questão do reuso da água, dos restos alimentares e dos objetos que tornaram-se obsoletos. Tudo isso a fim de minimizar questões de problemáticas generalistas e que afligem toda a população e os inúmeros ecossistemas.