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Enviada em: 28/08/2018

"O quinze", de Raquel de Queiroz, retrata o cenário nordestino em 1915 quando esses perpassavam por uma grave crise hídrica. Ademais, estas crises continuam existindo no cenário brasileiro, conseguinte ao mau gerenciamento de seu uso pela população que a desperdiça, tratando-a como se este fosse um recurso inesgotável, sendo urge a adoção de medidas educacionais que amenizam a problemática.       Nesse contexto, se ressalta que o Brasil detém 13% da água doce do planeta, entretanto, seu mau uso corrobora para contiguidade das crises hídricas formadas no país decorrente a sua posição tropical, quem em determinadas regiões fazem chover pouco e consequentemente não há captação desta água. Assim, apenas a adoção de medidas mais severas de redução de consumo não surte efeito, conseguinte aos indivíduos que possuem uma visão consumista, gastando mais do que o necessário, além de sua irrelevância perante a assuntos ambientais, marca de uma sociedade que possui fragilidades educacionais em seus valores éticos-morais.       Mediante ao supracitado, as instituições de ensino devem transcorrer sobre o assunto, haja vista que uma sociedade com déficit educacional é geradora de inadequações ideológicas que diminuem a corresponsabilidade social dos indivíduos. Paulo Freire mencionava que se a educação sozinha não transforma o mundo, sem ela tão pouco a sociedade se transformará, logo, se vê que não houve um aprendizado social dos indivíduos perante a atual crise hídrica, que diariamente realizam as mesmas atitudes de desperdícios, como lavagens exageradas de calçadas.       Destarte, se faz necessário que as instituições formadoras de opinião adotem medidas sobre a crise hídrica. As instituições de ensino devem implementar aulas públicas que visem o debate sobre consumo consciente e a importância da água para a vida, a fim de que a curto e longo prazo os indivíduos diminuam os desperdícios de água, aumentando sua captação. Ademais, o Governo deve vincular propagandas na mídia local que mostrem os números alarmantes dos reservatórios de água, a fim de despertar o consumo consciente e emotividade do receptor, gerando assim um aprendizado social e formação de uma corresponsabilidade mútua.