Enviada em: 04/10/2018

Em 2016, o Brasil presenciou um dos maiores desastres ambientais já ocorridos no país, o rompimento da barragem em Mariana. Esse acontecimento colocou em pauta o descaso com a natureza e suas consequências, especialmente quando se trata de recursos hídricos. Sendo assim, é evidente que, devido à utilização em massa e o desprezo ambiental, a relação entre o homem e a água deve ser repensada.  Primeiramente vale ressaltar que o esgotamento dos recursos hídricos é cada vez mais grave. Isso ocorre, principalmente, devido ao uso irrestrito e sem consciência da água no cotidiano e em atividades industriais. Ademais, a contaminação dos rios também colabora com esse cenário, podendo ocorrer desde o uso de agrotóxicos, até o despejo direto de lixo doméstico. Um exemplo disso é o Rio Tietê, que mesmo após vários investimentos, continua contaminado.  Além disso, a poluição não é restrita ao meio hídrico. A exploração, o desmatamento e as queimadas causam desequilíbrios ecológicos que, indiretamente, podem culminar na falta de água. Esse descaso ambiental é extremamente prejudicial tanto para o Brasil, quanto para o mundo e devido à ele, ocorreram várias conferências ambientais mundiais, como RIO 92.  Torna-se necessário, portanto, que esse cenário se altere. Para isso é preciso que o Ministério da Educação se responsabilize por garantir, nas escolas públicas, palestras e discussões que conscientizem e estimulem os jovens a se engajarem na restauração do meio ambiente e na preservação da água, a fim de que eles mudem esse cenário de desprezo com a natureza. Além disso, é imprescindível a ação das ONGs ambientais, denunciando o desacato contra o meio ambiente. Somente assim, as próxima gerações irão desfrutar de uma natureza saudável.