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Enviada em: 29/01/2019

País água e seu paradoxo       Na contemporaneidade, percebe-se uma grave crise hídrica, a qual não é somente consequência de um período de escassez de chuvas, e sim do descaso do governo e da população no que tange a conservação desse bem finito. Infelizmente, vê-se o País vivendo uma situação paradoxal de baixa significante dos reservatórios de água, sendo, ao mesmo tempo, o possuidor de grande parte da água doce do mundo.         Nesse contexto, deve-se analisar que o governo brasileiro é um dos grandes responsáveis pela crise que acomete o País. Isso se deve a falta de saneamento básico e de fiscalizações nas indústrias, acarretando a permanência de rios e mares poluídos, prejudicando o uso da água, favorecendo, assim, o agravamento da crise.        Além disso, é importante perceber que o desmatamento desenfreado das florestas, principalmente no norte do País, afeta diretamente os regimes de chuvas do Centro-oeste, Sul e Sudeste, pois impede a formação dos 'rios voadores', os quais são responsáveis pelo carregamento da umidade da floresta para essas regiões, dificultando, dessa forma, o aumento dos níveis dos reservatórios, causando maiores dificuldades para a amenização do problema.       Outrossim, é importante ressaltar a falta de conscientização da população no que se refere a preservação da água. Sobre isso, ainda é visto um grande desperdício, principalmente através do uso exagerado, e perigosas deposições de lixo nos rios e mares, contaminando a água e tornando-a imprópria para o consumo.       Dessa forma, entende-se a necessidade de maiores investimentos governamentais em saneamento básico, de uma maior rigidez nas fiscalizações de indústrias, de criações de áreas de preservação e de projetos, propostos por escolas e ONGs, tudo com o intuito de diminuir a poluição e o uso desenfreado de água. Assim, o País acabará com sua situação paradoxal, aprendendo a preservar o bem finito.