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Enviada em: 01/05/2019

A obra cinematográfica Med Max retrata um cenário futurístico o qual as reservas de água  foram esgotadas e a pouca quantidade restante tornou-se monopolizada, gerando guerras. Nesse sentido, percebe-se que essa situação fictícia assemelha-se com o quadro atual brasileiro, uma vez que há uma preocupante crise hídrica oriunda da má distribuição, bem como uso desregulado desse meio.     Em primeiro plano, é notório que a repartição desigual da água corrobora para a problemática. Isso ocorre devido a maior parte do volume hídrico brasileiro, mais de 75% conforme o site do g1, concentrar-se na região norte, que em contrapartida é a menos povoada, logo, locais com maior densidade demográfica, como o sudeste sofrem com quantidades insuficientes do recurso inorgânico para atender a alta demanda. Destarte, tal aspecto promove crises como a de São Paulo em 2015, que lamentavelmente exigiram o racionamento desse recurso.   Ademais, a Carta Magna de 1988 determina como dever social a preservação hídrica para as futuras gerações. Todavia, é evidente que essa norma não é praticada, visto que frequentemente a água é usada de maneira desenfreada não só em meios domésticos, como também industriais, que utilizam de acordo com o site mundo educação 70% do consumo e água, com a fabricação de roupas e alimentos. Dessa forma, esse panorama origina a escassez desse elemento, o que afeta seriamente a sobrevivência humana.    Infere-se, portanto, a necessidade de ações que combatam o impasse brasileiro. Sob essa ótica, o Ministério do Meio Ambiente deve promover a disponibilidade hídrica ideal para todas as regiões, mediante construções de transposições dos rios do norte para todas as outras áreas, a fim de que haja a prevenção de novas crises desse recurso. Outrossim , é mister que a mídia promova o consumo responsável da água, por meio de publicidades relacionadas ao uso sustentável desse recurso e os efeitos futuros dele. Assim, a conjuntura fictícia não ocorrerá mais no Brasil.