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Enviada em: 13/04/2017

A veracidade de Graciliano Uma vez abordado por Graciliano Ramos, vidas secas retrata a realidade do sertão brasileiro, com destaque no nordestino. Os exôdos e dificuldades em que viviam Baleia, Fabiano e sua família não só condiziam com a ficção - como gostaria o próprio Gracialiano e a população brasileira- esta realidade se estendeu na sociedade até os meados do século XXI. A antítese corroborada pelo Brasil ser considerado a maior potência de recursos hídricos é evidenciado pela dificultosa realidade das regiões sudeste e nordeste do território nacional. Devida a má distribuição da água e a elevada concentração populacional daquelas regiões, são os principais fatores contribuintes para essa adversidade. Ao se afirmar que os Estados não são agentes morais, as pessoas são; o filósofo Nam Chamsky corrobora o que se evidencia a presente situação quanto a escassez da água, a falta de prudência do ser humano. Tão somente esse fato é consequência da poluição das águas do rio Tiête, situado em São Paulo, por exemplo. Assim como retratado em vidas secas, o solo rochoso se faz presente também na Cantareira: sistema de água do estado de São Paulo.  Devida a evolução da escassez dos recursos hídricos, a economia, tanto industrial quanto agícola, é o principal setor afetado. Assim também as hidrelétricas sofrem com essa falta, de modo que em último caso far-se-á necessidade de um novo raceamento de energia ,como feito em 2011. Diante desses fatos é necessário que haja novas condutas por parte do governo e da sociedade com o remanejo da água, de forma que aquele destine recursos para planos de investimentos em despoluição do rios, e dessalinização dos mares e esta com as medidas simples do dia a dia, economizando. Uma vez postas em práticas e cumpridas as devidas ações é possível que a realidade de vidas secas não perdure, e se configure somente na ficção de Graciliano Ramos, para as gerações futuras.