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Enviada em: 23/04/2017

De acordo com o sociólogo Emile Durkheim, o indivíduo só poderá agir na medida em que aprender a conhecer o contexto em que está inserido, a saber quais são suas origens e as condições de que depende. Nesse sentido, vê-se uma preocupação com relação a crise vivenciada no Brasil, onde é preciso - mais do que nunca - refletir sobre os impactos ambientais causados pelo homem, em destaque  a problemática crise hídrica e os seus efeitos para o país.            É fundamental pontuar, de início, que o falta de água não é um desafio atual. Desde o século XIX com o surgimento em massa das indústria a extração dos recursos naturais se intensificou, e a escassez se fez presente em vários momentos. Nesse contexto, houve um crescimento da procura de outras fontes de energia. Entretanto, a água ainda é a mais explorada e utilizada pela sociedade, gerando consequentemente embates naturais, como exemplo, a poluição de rios e nascentes. Manter uma relação harmônica com a natureza - é sem duvidas- o maior desafio da contemporaneidade atual.              Além disso, a super exploração hídrica tem contribuído para o surgimento de consequências prejudiciais a população. Prova disso, são as dificuldades encontradas no sertão nordestino, onde apenas 20% das famílias tem acesso a água potável, enquanto os outros 80% precisam de caminhões pipas, que muitas vezes demandam custo financeiro elevado, tornado indevido para classe baixa da sociedade. Apesar dos investimentos por parte das autoridades, esses ainda são ineficientes, tendo em vista que muitas obras de tratamento estão paradas, e sem recursos para o funcionamento.             Fica claro, portanto, a necessidade de romper com a perspectivas de que os recursos ambientais hídricos são infinitos. Para isso cabe ao Ministério da Educação aplicar campanhas de abrangência nacional junto as emissoras abertas de televisão como forma de estimulo ao consumo consciente e cuidado com o meio em que vive. Em consonância, o Ministério da justiça deve fiscalizar rigorosamente a preservação, punindo empresas e indivíduos que cometam atrocidades, para que sirva de exemplo, e a ideia de uma nação que se preocupa com a natureza possa realmente começar a fazer sentido. Por fim, as soluções devem sem aplicadas na prática, pois como a filosofia nos mostra com Confúcio, não corrigir nossas falhas  é o mesmo que cometer erros.