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Enviada em: 02/06/2017

Embora o Brasil seja dono da maior reserva de água doce no mundo, a crise hídrica se faz presente. Constante escassez atinge as regiões Nordeste e Sudeste do país, sendo esta última protagonista de uma das maiores crises de sua história recentemente. Para mudar essa realidade a participação popular nas políticas de racionamento é essencial e em segundo plano ações governamentais são obrigatórias.     O território brasileiro possui os maiores reservatórios de água potável do mundo; o aqüífero Guarani e o de Alter do Chão tal como bacia amazônica por exemplo. Ciente dessa prerrogativa, é contraditório que o país sofra com a escassez de água. Entretanto é preciso ressaltar que a localização geográfica dos estados assolados pelo problema em questão é a principal responsável por esse fato, a distância entre os reservatórios na região norte e as regiões afetadas torna inviável a distribuição de água, uma vez que os custos para tal feito seriam absurdos.     Por questões históricas, a grande maioria da população brasileira e logo as indústrias concentram-se no litoral, justamente onde os índices pluviométricos são menores e os mananciais são escassos. A crise afeta não somente a população, os centros industriais brasileiros foram montados sob evidente vulnerabilidade. A agricultura, o comércio e até energia brasileiras — visto que as fontes são predominantemente hidrelétricas — podem sofrer sérias consequências.    Enquanto que em determinadas regiões do país alagamentos são constantes, em outras há crise hídrica: o Brasil é repleto de contrastes sociais. A curto prazo, o racionamento de água tanto demográfica, como industrialmente alivraria situação. Porém medidas mais radicais são necessárias para solução do problema: implantação de um sistema de cobrança por consumo e multa por excesso, investir em reaproveitamento de água assim como em campanhas que incentivam a redução de consumo. Cabe ao governo tomar tais providências.