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Enviada em: 12/06/2017

Desde o século passado ambientalistas têm sido enfáticos ao afirmar que a água não é um bem inesgotável e que, portanto, é imprescindível uma gestão adequada e consumo consciente deste recurso. Isso ficou evidente, nos últimos anos, com a crise hídrica enfrentada pelos brasileiros. É preciso aprender com ela.       Apesar de estar presente na cadeia produtiva de qualquer insumo, o desperdício é dura realidade na distribuição e no consumo de água. Estima-se hoje que, em torno de um quarto da água tratada é perdida no trajeto entre as represas e as torneiras. Esta situação precisa ser dirimida pelo Estado com a melhoria dos serviços de planejamento e distribuição hídrica, além do fomento, nas grandes mídias, do consumo consciente.       Cabe aqui pontuar que, a estiagem é fruto de mudanças climáticas aceleradas pela ação antrópica. Isso pode ser minimizado com a proteção das florestas nativas nas regiões de mananciais, nas margens dos rios e reservatórios. Pois, sem cobertura florestal a água não consegue penetrar adequadamente nos lençois freáticos, causando diminuição na quantidade hídrica.       Vale salientar também que, da mesma forma que temos a caixa d'água em nossas casas para garantir que ela não falte, o Brasil  também possui uma região que é essencial para que este recurso continue sendo produzido. É o Cerrado, que ocupa 22% do território nacional e concentra oito das doze bacias hidrográficas do país (67%), além de possuir alta concentração de nascentes de rios que abastecem outras regiões brasileiras.         Diante do exposto, é fundamental a ação do Estado no sentido de criar Unidades de Proteção Integral no bioma suso mencionado. Ele deve também, elaborar leis de combate a crimes ambientais e aplicá-las de maneira célere. A sociedade, por sua vez, precisa cumprir seu papel e, economizar em sua rotina diária. Afinal, como dizia o líder Ghandi nosso futuro dependerá do que fazemos com nosso presente.