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Enviada em: 25/07/2017

Na obra "Colapso", do autor e biólogo evolucionário, Jared Diamond, ocorre a abordagem sobre o processo de decadência de algumas civilizações - Maias, Ilha de Páscoa, Ilhas Polinésias e Groenlândia Nórdica. O autor faz uma justaposição entre passado, presente e futuro das comunidades, mostrando como a falta de água é um dos motivos para a extinção de diversos povos. Levando o cidadão contemporâneo ao questionamento: Qual a diferença em relação à realidade moderna?       Atualmente, através da globalização a sociedade está interconectada e tem acesso às mais diversas informações, ou seja, o conhecimento dos erros de povos distantes no tempo e no espaço, pode trazer a oportunidade que ninguém do passado desfrutou, o poder de fazer diferente.       Sabe-se que fatores como - urbanização desordenada, ação antrópica sobre a natureza (poluição de rios/lagos/represas, desmatamento, uso indiscriminado do solo), intensa atividade Industrial, mudanças climáticas, ausência de planejamento político e a falta de sustentabilidade - contribuem para a crise da água enfrentada  mundialmente.       No Brasil, esse problema é qualitativo e não quantitativo, pois, conforme o Departamento Nacional de Águas e Energia, o país abriga 12% da água doce disponível no planeta.Todavia, a distribuição espacial desses recursos não coincide com as demandas por região  da população, concentrando-se predominantemente na Amazônia e deixando outras regiões mais populosas em uma situação de escassez ou "estresse hídrico".       Dessa forma, a crise da água deve incentivar a mudança dos hábitos de consumo da população e o planejamento do poder público. Cabe ao Ministério das Cidades ampliar o acesso ao saneamento básico, reduzindo a poluição das águas. Já ao Ministério do Meio ambiente fica a responsabilidade pela preservação ambiental, através da fiscalização, garantindo os "rios voadores" que levam umidade para outras áreas do país através das chuvas. Posto que, para Guimarães Rosa: “A água de boa qualidade é como a saúde ou a liberdade: só tem valor quando acaba.”