Materiais:
Enviada em: 23/08/2017

No seu livro o Quinze, Rachel de Queiroz fala de uma das piores secas que ocorreu no nordeste brasileiro no ano de 1915, vivenciada na sua infância, onde vê-se obrigada a fugir junto com sua família do Ceará nesse meio tempo. Século XXI, ano de 2012, dá-se início a mais uma seca no nordeste, junto com a escassez de água, afetando cidades das regiões centro-oeste e sudeste.    Por consequência, as razões da seca no nordeste, é o fato se localizar em zona de clima semiárido, com baixos níveis de umidade e altas temperaturas na maior parte do ano, com chuvas irregulares. A média anual de precipitação nos meses considerados chuvosos, é de 800mm², segundo dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Fato é que, o El niño, age como um agente exógeno, causando um aquecimento anormal das águas do pacífico que gera secas severas, afetando áreas como o Polígono das Secas.    Entendamos por seca ''excepcional'', uma estiagem muito longa e grave, na qual há perca de plantações, hortas, animais e vegetações. A esse episódio, alega a Agência Nacional das Águas (Ana), onde mais de 65% do território nordestino encontrava-se em categoria de seca extrema. Em dezembro de 2016, por decorrência da forte ressaca carregada consigo, vai-se adentrar numa crise profunda de miséria por parte da população.             De certo, o governo federal em virtude das problemáticas, vem contribuindo para amenizar, expandido programas como o garantia-safra e bolsa estiagem, como tentativas de manter as atividades as no campo em condições tão absurdas. Muitas são as formas de tratar-se de um assunto tão delicado. Isso é fato ! a implantação de projetos inovadores, com a união das e cidades, priorizando o racionamento consciente, junto as universidades, exército e meios de comunicação, alertando e orientando o uso correto dos recursos hídricos. Poderemos alongar que sabe, um ou dois períodos de estiagem se realmente aprendermos.