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Enviada em: 14/09/2017

Toda família possui pessoas que exageram no consumo de água na hora do banho ou de lavar as vasilhas, entre outras atividades diárias. Infelizmente, apenas vivenciando os atuais cenários, como o racionamento, é que percebe-se o quão valiosa e esgotável é o recurso hídrico que dispomos. Para tanto, devemos avaliar se medidas foram tomadas por parte do governo, e sua má gestão, e de nós com o desperdício exagerado. Segundo Jackson Roehrig, especialista em gestão de recursos hídricos na Alemanha, em entrevista para Carta Capital, disse que "o problema não é de ordem técnica, mas político-administrativo". E, é possível comprovar o que foi dito por ele, ao observar a ausência de iniciativas básicas por parte dos governadores, como não proteger mananciais da poluição ou, até mesmo, com o não cumprimento de investimentos que constam em suas promessas de campanhas políticas. Entretanto, não pode-se dizer apenas que os únicos culpados da crise que vivemos é o clima e o governo, visto que, como dito inicialmente, dentro de cada lar há indivíduos que contribuem com o desperdício e, inclusive, poluem rios e lagos. Apesar de após todo o transtorno vivido devido a essa problemática, e muitas atitudes terem sido implementadas dentro das casas, como a reutilização da água de tanquinhos e a economia de descargas, ainda falta a compreensão do valor de não poluir e o quanto isso afeta a própria qualidade do recurso hídrico já tão escasso. Diante dos argumentos supracitados, é relevante indagar-se quais ações cada um está tomando para a melhoria dessa situação e se, definitivamente, nós brasileiros aprendemos com ela. Para tanto, é pertinente que a sociedade além de cobrar do Estado uma conduta correta e efetiva para a melhor gestão, policia-se. Além disso, é importante a ação de ONGs em conjunto com a mídia, ao apresentar para todos as atitudes que poderiam ser positivas e a seriedade do cenário. E, para que o futuro do Brasil seja composto de indivíduos conscientes, é essencial que o Ministério da Educação trabalhe nas escolas o assunto e ensine sobre a importância de não poluir e economizar esse bem natural.