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Enviada em: 17/09/2017

Por falta d’água perdi meu gado, morreu de sede meu alazão, assim já dizia a canção de Luiz Gonzaga. Não obstante, vivemos uma situação que, se não for igual à descrita na musica, chega a ser bem parecida. Fato é que, por uma má gestão dos recursos hídricos, estamos à beira de um colapso, e não vemos uma saída em um curto prazo, que não seja esperar pelas chuvas. Nesse contexto, a crise pode ser definida pela má gestão desse importante recurso, seja por parte das operadoras de abastecimento que não fazem manutenções na rede para evitar o rompimento de adutoras ou pelo mau aproveitamento por parte dos usuários. Fato é que, entre 40% e 70% da água limpa se perde antes de chegar ao usuário. Deve-se, ter um maior controle na coleta, distribuição e consumo da água. Visto que, esse recurso antes considerado inesgotável, esta dando sinais que pode acabar. Diante disso, a população deve adotar praticas sustentáveis, tais como: reutilizar a água da lavagem de roupa para lavar quintais, dar descarga no banheiro etc., tendo em vista, a redução do consumo, que ajudará, não somente o meio ambiente, como também, o próprio bolso, visto que, fará uma grande economia na hora de pagar a conta. Diante do exposto, é dever do estado, por meio do Ministério do Meio Ambiente, cobrar das operadoras um melhor aproveitamento da água, para que não haja perdas no caminho ate a casa do cidadão. Além disso, o próprio governo com a ajuda de ONG’s deve promover palestras e cursos para a população aprender a melhor utilizar esse recurso, além de campanhas por meio da mídia para uma conscientização de modo geral. Ao mesmo tempo, a escola deve educar as novas gerações como base na preservação dos recursos naturais. Só assim não precisaremos, “esperar a chuva cair de novo para eu voltar pro meu sertão”.