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Enviada em: 02/11/2017

Nos últimos anos, a disponibilidade de água esteve em crise. Mesmo sabendo que a água doce corresponde a três por cento do total, e apenas um por cento está na superfície terrestre, o homem insiste em desperdiçá-la. Com isso, ocorrem secas gravíssimas, como no sudeste brasileiro, em 2015, e a tendência é piorar caso essas ações permaneçam. Por isso, a relação entre os indivíduos e o consumo hídrico deve mudar com urgência.      É importante, inicialmente, analisar que um dos principais problemas é o desmatamento da Floresta Amazônica. Essa região é responsável por formar os rios flutuantes- nuvens com níveis de umidade saturados-, através da constante evapotranspiração, que irão ser deslocados pelo Brasil promovendo chuvas. Porém, com menos árvores, esse cenário não ocorrerá devidamente, o que afetará os índices pluviométricos de diversas áreas. Assim, observa-se como as atividades antrópicas no norte brasileiro atingem o país em geral.      É interessante, ainda, frisar que, apesar das residências também desperdiçarem, são as indústrias que mais consomem indevidamente o recurso. Elas, além de utilizarem muito volume de água para sua produção, despejam- na, após utilizada, de maneira errônea. Tudo isso contribui para a ocorrência das secas e, também, afeta a fauna e a flora local. Com isso, nota-se que uma boa gestão dos recursos e uma logística adequada são de suma importância para a manutenção desse bem tão essencial.      Evidencia-se, portanto, que o homem ainda possui muito a aprender sobre a utilização de água. Para isso, é necessário que o Governo Federal crie uma Lei que obrigue às indústrias a tratarem os recursos hídricos que utilizarem, através da instalação de usinas de tratamento em seus próprios terrenos, para despejá-los corretamente ou reutilizá-los em seus processos produtivos. É imprescindível, também, que a Polícia Ambiental fiscalize melhor a região Amazônica, por meio do uso de helicópteros, barcos e mutirões, a fim de minimizar o desmatamento e garantir a constância dos índices pluviométricos no país.