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Enviada em: 30/10/2017

Segundo Paul Atson, co-fundador da Greenpeace, inteligência é a habilidade de viver em harmonia com o meio ambiente. Posto isso, a crise hídrica brasileira se evidencia a falha na relação entre a natureza e a população. Tendo em vista que a falta de investimentos, em consonância com o consumo inconsequente, contribuem para a escassez da água. É indubitável que o governo não confere a importância adequada à temática. Uma vez que há insuficiência nos tratamentos de esgoto, ausência de saneamento básico para uma parcela da população e carência de leis que punam a poluição dos rios.Outrossim, o Brasil é um dos países mais ricos em recursos hídricos e muitas de suas cidades já necessitam adotar o modelo de racionamento . Dessa forma, torna-se irrefutável a exiguidade de uma atuação eficaz governamental. Ademais, o consumo imoderado dos habitantes faz com que milhares de litros sejam desperdiçados. Dado que utilizam água excessivamente nas residências e comércios: enchendo piscinas, lavando calçadas, na produção de mercadorias e até mesmo no uso de agrotóxicos, que contaminam os lençóis freáticos, as reservas e riquezas brasilienses. Destarte, os cidadãos são coeficientes para um país mais escasso em um dos seus principais tesouros. De acordo o filósofo e matemático René Descartes, cada problema que se resolve, torna-se uma regra que servirá depois, para resolver outro problema. Por analogia, compete ao Governo investir em projetos que levem saneamento e tratamento de água eficiente a todos, além de criar leis que penalizem rigorosamente infrações que prejudiquem o uso dela, a fim de evitar o esbanjamento e incentivar o reaproveitamento. À escola, à luz do conhecimento, cabe promover palestras e debates com profissionais da área sobre os efeitos da falta d'água, com o intuito de desenvolver o senso crítico dos alunos e assim, sensibilizando-os juntamente com a família e tornando-se uma geração consciente.