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Enviada em: 31/10/2017

Economia de água.     Em 2014, o Brasil enfrentou uma crise hídrica. No entanto, embora seus efeitos tenham se propagado por toda a extensão territorial, o Sudeste foi a região mais afetada. Em São Paulo, por exemplo, a enorme dependência do sistema da Cantareira desencadeou uma notória crise no abastecimento hídrico. Todavia, seus efeitos não são apenas motivados por fatores naturais, como longos períodos sem chuva, mas também por elementos antrópicos. Dessa forma, uma das principais consequências da crise hídrica é a escassez de água para a população que, por sua vez, origina na ineficiente administração do líquido.      Como resultante disso, há uma deficiência no abastecimento de água que seria utilizado para a agricultura e pecuária. Por conseguinte, além de afetar a economia brasileira que é sustentada consideravelmente pelo setor primário, também atinge a sociedade ao passo que aumenta a fome e a sede no país. Entretanto, o Brasil se localiza na área de influência de diversas massas de ar úmidas, como a Massa Equatorial Continental e a Massa Tropical Atlântica. Assim, o cenário nacional é favorável para que novas crises hídricas não ocorram.      Contudo, a questão do planejamento hídrico insatisfatório está longe de ser solucionada. Como forma de evitar novas crises, precisa-se aprender ou aprimorar técnicas de abastecimento. Visto isso, é necessário buscar na sociedade do Egito Antigo tal inspiração. Assim, técnicas egípticas como a utilização de represas e racionamento da água poderiam ser ainda mais incentivadas no país. Dessa maneira, tal como a sociedade egíptica conseguiu sobreviver a climas desérticos devido ao eficaz aproveitamento da água e do Rio Nilo, o governo brasileiro deveria expandir essas técnicas para evitar futuros problemas hídricos.      Portanto, infere-se que o uso da água é indispensável para a manutenção da vida e de uma economia estável. Por esse motivo, o Ministério do Meio Ambiente deve criar um programa de reflorestamento de áreas desmatadas. Dessa forma, com o aumento do número de árvores, haveria acréscimo na evapotranspiração, tornando o ar mais úmido e, logo, acarretando mais chuvas. Sendo assim, dificilmente faltaria água para a população. Além disso, o Governo Federal deve investir em energia eólica e solar, visando diminuir a dependência e os gastos de água oriundos das hidrelétricas, como a de Itaipu. Posto isso, após tais medidas, o Brasil utilizaria de modo mais econômico a água, contendo o risco de novas crises.