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Enviada em: 01/11/2017

O professor alemão Klaus Schwab, fundador do Fórum Econômico Mundial, no seu livro "A Quarta Revolução Industrial", afirma que estamos a bordo de uma revolução tecnológica que transformará fundamentalmente a forma como trabalhamos, vivemos e nos relacionamos. No entanto, mesmo diante de grandes inovações científicas, a crise hídrica ainda persiste no Brasil como um entrave em relação aos avanços no país. Por isso, é preciso de um olhar mais apurado sobre o problema, para descobrirmos a sua origem.                De fato, a o arco do desmatamento na Amazônia tem influenciado na escassez de água que assola a população. Seguindo essa perspectiva, a expansão agropecuária para o norte, iniciada na década de 70, tem contribuído para a destruição da vegetação equatorial mediante plantações de soja e produção de gado e, consequentemente, afetado diretamente nos rios voadores, que através da evapotranspiração, mostra-se um fenômeno irrelevante para a distribuição de chuva em todo o território brasileiro. Dessa forma, políticas públicas efetivas são necessárias, no intuito de controlar essa degradação ambiental por intermédio de normas que visem a preservação da floresta amazônica.                 Nesse enfoque, é importante destacar também sobre a ausência de ações pedagógicas nas escolas, que busquem alimentar a prática da reutilização do recurso no país. Em vista disso, ao não trabalhar a criticidade dos alunos, o desperdício de água ganha espaço no cotidiano dos brasileiros mediante o desconhecimento. À guisa de exemplo, comumente pode-se ver nas ruas o uso de mangueira para lavar automóveis, ao invés de balde, ou torneiras gotejando em banheiros públicos. Destarte, a mentalidade populacional deve ser trabalhada acerca dos cuidados com a água, com o objetivo de alçar o seu melhor reaproveitamento.                   De acordo com Émile Durkheim, a sociedade é composta por partes que interagem entre si. Desse modo, cabe ao Governo Federal criar leis que responsabilizem os latifundiários sobre os impactos gerados na natureza, por meio da reposição de árvores aliado a uma maior fiscalização da polícia ambiental na região amazônica, afim de diminuir as consequências do desmatamento. Já a escola, à luz do conhecimento, deve realizar palestras para os alunos, ministradas por ambientalistas que aticem a reflexão dos estudantes sobre a crise hídrica, além da capacitação dos professores acerca do tema, para melhor informar e conscientizar as futuras gerações.