Materiais:
Enviada em: 20/11/2017

Quando se trata de falta de água no Brasil, o meio ambiente não é o vilão, mas os gestores. Aquele já demonstrou ser um elemento sustentável desde que a ação humana não o polua ou degrade, estes deveriam estar alertas às demandas por água e implementar mais dutos e explorar alternativas.       O Brasil é o país que apresenta setenta por cento da quantidade de água doce disponível no planeta e, mesmo assim, passa por uma crise hídrica desde 2014. Essas fontes estão concentradas em aquíferos e rios cujo meio ambiente cuida de sustentá-los com o ciclo da chuva e filtros até a chegada nos lençóis freáticos. Infelizmente, a ação humana age contra os recursos naturais poluindo-os e desmatando as florestas que modificam os ciclos das chuvas para algumas regiões, desertificando outras. Desse modo, é imprescindível a ação do governo no combate àqueles que poluem e desmatam o meio ambiente.       O verdadeiro problema é a gestão dos recursos. Sabe-se que os aquíferos estão distribuídos irregularmente no país, não estando próximos a algumas regiões como a nordeste, mas se esquecem da possibilidade da criação de dutos e distribuidoras para alcançarem essa região e as demais. Outro fato é o crescimento natural da população que, conforme pesquisas que avaliam as taxas de natalidade e mortalidade, está estimada a crescer de quatro bilhões para nove bilhões em 2050, ou seja, vai haver necessidade de melhor planejamento dos recursos como a exploração de outros rios e sistemas de purificação da água, além do aumento da rede de distribuição.       Infere-se do exposto que ,enquanto houverem maus gestores dos recursos públicos e naturais, mesmo com a maior reserva de água doce do mundo, esse recurso não estará disponível para grande parte da população. Diante disso, o governo deve fiscalizar os distribuidores de água cobrando-lhes projetos para melhoria do fornecimento e penalizando os poluídores do meio ambiente tanto as empresas como a população.