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Enviada em: 25/03/2018

O semi-árido nordestino brasileiro sempre conviveu com a escassez de água, um dos motivos da migração populacional, principalmente, para o sudeste no séc. XX. Recentemente, São Paulo passou por sua pior crise hídrica dos últimos tempos, chegando-se a cogitar o uso do volume morto dos reservatórios naturais que abastecem a cidade e seu entorno. A crise repercutiu no Brasil inteiro mostrando que há necessidade de medidas preventivas para a falta de água, uma vez que chegou onde não se esperava.      Por certo, a economia de água é uma as primeiras medidas a serem tomadas. A Organização Mundial da Saúde (OMS), afirma que 80 litros de água por dia são suficientes para atender as necessidades básicas de cada indivíduo. Entretanto, o uso da água pela população é demasiado, contribui com sobrecarga dos reservatórios causando falta de água eventual, assim como a diminuição drástica das reservas, principalmente, nos meses com menos chuvas.      É oportuno lembrar que, apenas 3% da água do mundo é doce e desse percentual, apenas 0,3% está na superfície. O Brasil é um dos oito países com a maior quantidade de água nessa condição. Contudo, 70% do volume hídrico é usado pela agropecuária, retirado de rios e lençóis freáticos. O uso racional de água por esse setor garantirá a manutenção das reservas naturais, diminuindo também a falta de água nas residências.      Em resumo, é imprescindível a união dos diversos setores da sociedade para garantir a diminuição do risco da escassez de água. Sem dúvida, há necessidade que os estados e suas companhias de água intensifiquem as campanhas contra o desperdício, através da massiva veiculação pela mídia  televisiva, por exemplo, sobre a verificação de vazamentos nas residências. Por outro lado, o Ministério da Agricultura deve estimular o  reuso da água pela agroindústria, através de subsídios aos empresários para a construção de redes de tratamento de água para reutilização.