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Enviada em: 05/04/2018

Desde as primeiras civilizações nota-se a essencialidade da água, tendo em vista que, todas essas se consolidaram em regiões próximas a rios, extremamente valorizados. Apesar da água continuar sendo indispensável á todos, no Brasil atual é vigente o descaso com tal. Resultando assim, em sua escassez, seja por falta de conscientização da sociedade, seja por banalização do governo.    Consoante ao filosofo Jose Gasset, somos o que nos cerca, e se não preservamos o que nos cerca, não nos preservamos. Mesmo após recentes crises hídrica terem deixado claro que a água não é um bem inesgotável, vê-se ainda índices que denunciam o fato da população pouco ter aprendido com essa situação. De acordo com as ultimas pesquisas do SNIS (Sistema Nacional de Informação sobre Saneamento), ainda é de 36,7% a relação de água tratada desperdiçada no Brasil.      Como prescreve a Lei das águas, o fluído é um patrimônio público, falta por parte do governo fiscalizações mais severas, e altas punições a qualquer órgão que atente de maneira indevida contra esse bem. Como por exemplo, indústrias que despejam resíduos tóxicos sem qualquer tratamento em rios e mares, tornando essas fontes inutilizáveis, contribuindo para futura carências hídricas.    Percebe-se que para afirmarmos compreendidas as consequências do colapso hídrico sofrido no Brasil, faz-se necessário que o Ministério do Meio Ambiente em parcerias com a escola e meios audiovisuais propaguem informações e palestras, a fim de conscientizar a sociedade sobre a preservação da água. Ao governo cabe, aplicar mutas altas a entidades que mal utilizarem-a, investindo essas taxas em preservação e tratamento de mananciais. Aproximando-nos assim do ideal de conscientização correto, das primeiras civilizações.