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Enviada em: 06/04/2018

Desde o Iluminismo, entende-se que uma sociedade só progride quando um ser mobiliza com o problema do outro. No entanto, quando se observa, a crise hídrica, no Brasil, hodiernamente, verifica-se que esse ideal iluminista é constatado na teoria e não, desejavelmente, na prática, no qual o mau uso da água persiste intrinsecamente relacionado a gestão individual e a gestão pública.                                                                                                                                           Em relação a gestão individual é indubitável que a ignorância e o deszelo estejam entre as principais causas do desperdício de água seja na residência seja em locais públicos. Isso se deve à “crença” que o Brasil possui um enorme potencial hídrico, não dá-se a importância ao fato de que nem toda a água é doce - e pode ser utilizada para consumo - logo é um recurso limitado. Além disso, a desinformação de um provável um aumento de impostos ou mudança de verba - de um setor tão importante quanto a água ou ainda de um setor deficiente de recursos financeiros - para a construção de usinas hidrelétricas e outras obras hidráulicas.                  Relacionado a gestão pública, destaca-se a sua ineficiência como impulsionador do problema. Já que uma das explicações mais plausíveis para a crise hídrica que atingiu o estado de São Paulo, segundo o texto motivador, foram as falhas de planejamento e linhas de transmissão. Com isso, ficou claro uma capacidade de geração menor do que se pensava e como resultado do aumento populacional e consequentemente, também, do aumento do consumo comparada a época de construção da obra hidráulica.                  Portanto, é evidente, que ainda há entraves para garantir a solidificação de políticas que visem ao melhor uso e distribuição hídricos. Destarte, o Estado deve garantir o real potencial hídrico para as regiões atendidas revendo a capacidade de geração e as projeções futuras de consumo de modo a evitarmos conseguirmos amenizar o problema somente nos últimos momentos. Ademais, latifundiários e empresários do agronegócio - os maiores consumidores de água - deviam começar a investir mais seriamente em tecnologias que diminuam o uso de água.